5 de março de 2012

Jayme Campos inclui projetos de interesse das mulheres na pauta de votação do Senado

O presidente da Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado, Jayme Campos (DEM-MT), recebeu nesta quinta-feira (01.03) o reconhecimento das colegas senadoras, pela iniciativa de incluir na pauta da CAS, projetos que beneficiam as mulheres e trabalhadoras brasileiras.
Em plenário, a senadora Marta Suplicy (PT-SP), enquanto presidia a sessão, elogiou a iniciativa e sugeriu que outros presidentes de comissões da Casa façam o mesmo. “Esta será a melhor notícia que poderemos dar na próxima semana, quando comemoraremos o dia internacional da mulher”, disse a senadora ao parabenizar Jayme Campos. O presidente da Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE), senador Roberto Requião (PMDB-PR) anunciou que vai seguir o exemplo da CAS.
Benefício para donas de casa - Jayme Campos recebeu, ainda, o aplauso da senadora Vanessa Grazziotin (PC do B-AM), integrante da comissão e autora de um dos projetos em pauta na reunião da próxima quarta-feira (07.03). A proposta de Vanessa (PLS 370/11) cria um sistema especial de inclusão previdenciária para atender ao segurado que trabalhe por conta própria, como as donas de casa, sem renda própria, que se dediquem exclusivamente ao trabalho doméstico na própria residência e pertençam a famílias de baixa renda.
Chefes de família - Da senadora Ana Rita (PT-ES), será analisada a proposta (PLS 524/11) que amplia para seis meses o seguro desemprego para trabalhadoras desempregadas chefes de família que tenham sido demitidas sem justa causa e que recebiam até três salários mínimos. “Segundo estudos da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e da Secretaria de Política para Mulheres, o número famílias chefiadas por mulheres já representa 35% das famílias brasileiras”, diz o texto da proposta.
Na última reunião da Comissão, foi aprovada a proposta que pretende garantir o princípio de igualdade salarial entre mulheres e homens. “Cerca de 19% das mulheres estão fora do mercado de trabalho contra 10,2% dos homens. Sabemos que, mesmo que tenham mais anos de estudo, as mulheres enfrentam maiores dificuldades no mercado de trabalho”, lembrou Jayme Campos. 

Fonte:  http://www.odocumento.com.br/noticia.php?id=386318